segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Etapas da Cárie



A cárie, segundo o tecido envolvido, é de primeiro grau quando acomete o esmalte (parte mais superficial do dente); de segundo grau quando compromete o esmalte e a dentina (segunda camada do dente e que dá coloração ao dente. A dentina se comunica com a polpa através dos túbulos dentinários); de terceiro grau quando afeta o esmalte, a dentina e a polpa (parte mais interna do dente e que dá "vida" ao dente; de quarto grau se ocorrerem manifestações periapicais (em volta da raíz, como por exemplo a gengiva); e de quinto grau quando lesiona a raiz do dente .

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dicas de Escovação

TÉCNICAS DE ESCOVAÇÃO

A escovação correta e meticulosa é fundamental para manter um sorriso bonito e saudável . Como instrumento terapêutico, a escova dental desempenha importante papel na remoção da placa bacteriana, agindo como procedimento preventivo de cáries e doenças periodontais.
No entanto, a escova dental sofre um processo de desgaste natural das cerdas exigindo a sua troca periódica. Hoje, já existem escovas que indicam a hora exata da troca, através de um conjunto de cerdas coloridas que vão perdendo a cor com o uso, variando de acordo com os hábitos de escovação.
Para escovação dos dentes de adultos uma das técnicas mais eficazes é a técnica de Bass ou Escovação à 45°







O uso de dentifrícios fluoretados é fundamental na prevenção de cáries e doenças periodontais, bem como na remoção de placa bacteruana. Isso porque esse procedimento é considerado uma das maneiras mais eficazes de se fazer a higienização bucal e a aplicação tópica de flúor, que aumenta a resistência dos dentes. Além disso a utilzação de flúor na fase de erupção dos dentes permantes contribui na próprio processo de maturação do esmalte dentário.



FIO DENTAL


A fita e fio dental são utilizados para remover a placa bacteriana que se deposita entre os dentes, onde a cerda des escovas não alcançam. A limpez entre os dentes é de grande importancia, pois é nessa região que geralmente a cárie e as doenças da gengiva se apresentam de forma mais grave.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ORTODONTIA PARA TODOS


Alguém sugeriu que a ORTODONTIA, além de ciência - odontológica - também é arte.

Como parte da preocupação do ORTODONTISTA tem a ver com a estética, a ele é requerido exercer tanto o sentido artístico como o cintífico, necessários para a "construção" de dentaduras perfeitas.

somente a partir do início do século XX é que foi possível classificar a ORTODONTIA como uma ciência. Até os finais do século anterior ela era apenas conhecida como um meio pelo qual se podiam endireitar os dentes irregularmente posicionados. POuco significado se dava à relação mútua entre os arcos dentários superior e inferior; e os movimentos funcionais da mandíbula eram em muito ignorados. Assim foi até que EDWARD ANGLE publicou a sua classificação das maloclusões dentárias, em 1899, a partir da qual a ORTODONTIA fez algum progresso como ciência. Sobre essa classificação praticmente se basearam todos os progressos nos anos seguintes, sendo referenciais até osdias de hoje. Tem-se como certo que a classificação de ANGLE foi o evento islado mais importante para a HISTÓRIA DA ORTODONTIA mundial.

Mais recentemente, sem dúvida, muito se progrediu para uma maior compreensão dos problemas, suas origens e sofisticações nos métodos de tratamento.

(pesquisa e adaptação de texto do livro "Introdução à Ortodontia" de White, Gardner e Leighton).


O QUE É A ORTODONTIA?
Em palavras simples, para um mais fácil entendimento, ORTODONTIA é a especialidade odontológica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Dentes tortos ou qu não encaixam corretamente são difíceis de serem mantidos limpos, podendo-se perder precocemente devido à deterioração, desgastes e doenças periodontais. Também causam um estresse adicional aos músculos e síndromes em Articulação Têmporo Mandibular (ATM), assim como dores na região de pescoço, ombros e costas. Os dentes tortos ou malposicionados ainda prejudica a aparência - estética.
O TRATAMENTO ORTODÔNTICO torna a boca mais saudável, estética e funcionamente, proporciona uma aparência mais agradável e dentes com pssibilidades de durar toda a vida.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Amálgama ou Resina?



A constante pressão social pela naturalidade e crescente evolução dos materiais restauradores de característica estética fez com que o amálgama dental perdesse espaço para a resina composta na indicação de um material para molares e pré-molares.


Não há dúvida que com o aprimoramento da matriz orgânica, com o avanço das técnicas de polimerização e com o desenvolvimento de sistemas de carga inorgânica otimizada, as propriedades mecânics dos dois materiais praticamente se igualaram. Entretanto, a troca de restauraçõs de amálgaa baseada em informações infundadas como potencialidade tóxica, não é considerada uma atitude ética.


A substituição deve se fundamentar na solicitação do paciente, que deve ser informado sobre as características dos sois materiais que, atualmente, apresentam performance clínica semelhante, principalmente quando o limite cavitário não é excessivo.


Quanto ao aspecto comparativo com o amálgama, em relação às propriedades mecânicas, pode-se dizer que a interação adesiva da resina, em dentina, faz com que a força oclusal compressiva seja bem absorvida, e com isso a resistência à fratura do material seja até superior a do amálgama, muito embora testes mecânicos laboratoriais, demonstrem o contrário.


A resitência ao edsgaste é um fator controverso, já que a avaliação exige comprovação clínica, e como as resinas compostas sofrem constante modificaçõesna sua estrutura por parte dos fabricantes, os estudo clínicos longitudinais torna-se prejudicados. Entretanto existe um otimismo já que as mudanças são feitas com o intuito de otimizar a performance clínica. Pode-se dizer que, quanto ao a resitência ao desgaste, o amálgama ainda apresenta uma ligeira superioridade, mas a curto prazo este aspecto está igualado. Clinicamente, para aumentar-se a resitência ao desgaste, recomenda-se a aplicação semestral de protetores de superficiais, na manutenção ds restaurações de resina composta em dentes posteriores.


Quanto a resintência a infiltração marginal pode-se dizer que se a resina composta oferece vedamento adesivo, o amálgama apresenta a deposição de produtos corrosivos na inferface, o que também é uma opção protetora.


obviamente a técnica apara aplicação da resina composta é mais crítica e exige maiores cuidados, o que obriga o profissional a manter-se bastante criterioso nos passos clínicos. O tempo dispendido é maior e este fato também onera o custo do tratamento, especialmente porque é necessária a aquisição de um sitema de última geração.


A sensibilidade pós-operatória é um ponto que assusta alguns clínicos que já experimentaram a situação incomôda de terem seus pacientes reclamando quanto a isto.


A resina cmposta em molares não pode ser indicada indiscriminadamente, sem a aplicação de critérios bem definidos. Utilizando-se materiais de boa qualidade e um protocolo clínico correto, a vida útil das restaurações estéticas diretas é compatível com as exigencias.


(Luciola Rangel de Luca-Fraga e Ricardo Carvalhes Fraga)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Longevidade do Clareamento dental


Os pacientes desejam clarear seus dentes com a finalidade de melhorar a sua estética, ter uma aprência mais jovem e melhorar a sua auto-estima. Atualmente as técnicas de clareamento são bastante difundidas e podem variar quanto a concentração, técnica e tempos de uso. Todas as técnicas de clareamento apresentam resultados satisfatórios, sendo necessárias variações no tempo de acordo com o paciente e a concentração do produto utilizado para atingir o resltado desejado.

A longevidade do tratamento clareador é imprevisível, porém a literaturarelata que esta pode variar de 1 a 10 anos, sofrendo influência de fatores como: a técnica utlizada, vitalidade, idade do paciente, tipo de descoloração e cor inicial do dente.

No clareamento caseiro, Leonard (1998), em uma avaliação longitudinal, encontrou que após 1 ano, 90% dos casos se apresentavam satisfatórios. Haywood et al (1994), apresentavam que após 18 meses de tratamento 74% dos pacientes não relataram nenhuma alteração significante, apenas uma alteração imperceptível para as outras pessoas. Após 3 anos o percentual de satisfação era de 62%. Nenhum dente tinha voltado a sua cor original. Após 10 anos o grau de satisfação é de 66% (ritter et al 2002).

Quanto aos dents escurecidos e desvitalizados, Gloner et al 1999 relataram qua após 5 anos 79% dos dentes se apresentavam sem alteração de cor.

Podemos concluir que o clareamento dental pode apresentar-se satisfatório em alguns casos e em outros pode apresentar regressão de cor. ë muito importante o registro da cor inicial por meio de fotografia e escala de cor para acompanhamento. Em casos de regressão uma manutenção com uma sessão de consultório ou poucos dias com clareamento caseiro são suficientes. (Revista FGMnews - vol:10).

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Eficácia e Longevidade do Clareamento Dental




A cor dos dentes é o resultado de uma cobinação da cor intrínseca com a presença de manchas extrínsecas provenientes do fumo, dieta, enxaguatórios como a clorexidina, sais metálicos como o ferro, etc. Esta cor pode ser modificada por meio de diversos procedimentos como: raspagem e polimento dental para remover manchas e cálculo, clareamento que pode ser realizado com a técnica caseira, de consultório ou interno nos dentes não vitais, microabrasão e confecção de restaurações.
Atualmente um dos procedimentos mais requeridos pelos pacientes é o clareamento dental, o qual constitui um procediemnto seguro, conservador e com excelentes resultados. O mecanismo pelo qual os dentes são clareado's, é a difusão de peróxido de hidrigênio através do esmalte, alcançando a junção esmalte-dentina. Neste processo de difusão, o peróxido reage com a matéria orgânica corada, provocando o clareamento.
Estudos de acompanhamento após clareamento dental por períodos que variam de 8 a 16 anos, tem demosntrado uma taxa de sucesso de 45-93%. Ainda deve ser ressaltado que a avalição do resultado do clareamento é subjetiva e que a opnião do paciente pode diferir daquela do profissional, a qual é geralmente mais positiva que a do dentista. No entanto sabemos que todos os dentes não clareiam com a mesma intensidade, assim em alguns pacientes podem ser necessários poucos dias ou uma consulta, enquanto outros requerem um tempo maior. Além disso, cada dente alcança um máximo de clareamento (ponto de saturação) além do qual não irá clarear independente da técnica ou do material de maneira que um bom resultado do clareamento pode ser obtido com diferentes concentrções de gel clareador, sendo necessário ajustar no tempo do tratamento, já que muitas vezes o resultado ;e determinado pela estrutura dental. Podemos então dizer que a maioria dos dentes respondem ao tratamento se este é realizado por tempo suficiente.
O tipo de manchamento intríseco e a cor inicial dos dentes podem ter um papel significante no resultado final do clareamento. As manchas da tetraciclina leves a moderadas respondem melhor a tratamentos mais longos, de 2 a 6 meses. Já os manchamentos severos por tetraciclina são mais dificeis de remover, principalmente se estas manchas estão na região cervical ou na coloração cinza escura.
Estudos com resultados clínicos com mais de 600 clareamentos, mostraram que quanto mais amarelos forem os dentes no início do trataemento melhor serão os resultados. Esta análise mostrou uma relação significante entre a idade, a cor inicial e a magnitude da resposta ao clareamento, com melhores resultados com os invíduos jovens. Os pacientes mais velhos, com dentes menos amrelados no início apresentavam menos mudança de cor pós clareamento.
É importante ressaltar que quando os dentes atingem o ponto de saturação, estes podem apresentar alguma regressão da cor, devidi à dissipação do oxigênio residual presente na estrutura dental. Após esta estabilização, a cor do dente geralmente permanece estável por alguns anos. Na técnica de consultório esta regressão pode ser explicada pela desitratação provocada pelo isolamento, que provoca uma alteração de cor, assim a avaliação da cor deveria ser realizada 3 dias após o clareamento. Os pacientes deveriam ser informados que 9 entre 10 pessoas submetidas a clareamento, apresentam a cor de seus dentes satisfatória por um período de até 3 anos.
Para os dentes não vitais, existem relatos na literatura de necessidade de retratamento em 10% dos casos após 1 a 2 anos, de 20 a 25% num péríodo de 3 a 5 anos e de 40% após 8 anos. Sendo que nestes casos os dentes com múltiplas restaurações não são os candidatos ideais para este tipo de tratamento.
Existe a falta de informção na literatura, acerca da associação do consumo de bebidas e alimentos corados, com a longevidade do clareamento. Os dados do estudo de Meirelles mostram que emora o consumo de alimentos e bebidas coradas fosse alto, este parecia não ter influenciado o efeito do clareamento. Resultados semelhantes foram encontrados por Dahi 2003 e Gerciach 2001. São necessários estudos clínicos a longo prazo para esclarecer os fatores relacionados com a regressão da cor.
(Revista FGMnews - vol:11)